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domingo, 6 de abril de 2014

Leitura: Freud me tira dessa, Laura Conrad


Em 2013 na última bienal, como sempre marquei presença. Ando pelos corredores bem atenta às novidades.. E claro que o nome Freud em capslock e vermelho me chamou atenção de cara e dei uma volta correndo até encontrar a entrada do stand e quando peguei o livro nas mãos ouvi uma menina falar fui eu que escrevi. Além de ficar sem reação na hora e ir direto conferir a foto da autora no final.. Ela riu. Comprei o livro autografei e ainda deixei claro o quanto adorei o nome do livro. Essa frase é bem típica de quem é seguidora de Freud/psicologia como eu. Não tive como me render ao livro.

E assim como o título e a capa, o livro inteirinho é contagiante. Entrou de cara para a minha lista de favoritos. Sem contar que a Laura, a autora, é uma fofa. Foi super carinhosa e atenciosa.. Meu deu lembrancinhas com a logo do livro e claro, autografou ele pra mim.




Sinopse

O livro narra a história de Catarina, uma jovem que passa a morar sozinha em função do novo emprego. Dona de uma vida amorosa catastrófica e disposta a rever suas escolhas, Cat busca ajuda na psicoterapia. Como se não bastasse o dolorido processo de conhecer a si mesma e de adentrar na relação com seus familiares, Catarina se apaixona pelo terapeuta. No auge de sua angústia, a personagem recorre ao pai da Psicanálise para sair dessa. Por meio das confusões de Cat, é possível não simplesmente rir, mas também se identificar com a profunda trajetória de autoconhecimento e aceitação da própria história. 

O livro conta a história da Catarina, a Cat como é chamada carinhosamente. Ela é a típica mulher que ainda se comporta como menina e que não tem a menor sorte com os homens. Isso a deixa quase que em constância com a sua auto-estima zerada. Cat mora sozinha em um AP perto de seu emprego que adora e empenha bastante por uma promoção.
Muitas vezes fica presa no conflito 'sozinha de novo', fazendo com que sua vida seja uma tragédia para si. O que me fez rir em cada momento de drama e me identificar com cada reclamação da vida.
E quando se vê totalmente perdida no seu mundo 'alone', ela decide seguir o conselho de sua prima, mesmo indo contra a opinião de seus pais, e vai a procura de um psicólogo.
Nas terapias Cat vai desabafando os seus problemas com a mãe e na infância. Vai relembrando todos os ex que a largaram. Até que se apaixona por Luiz, o terapeuta. E enrola sua cabecinha ainda mais.




Uma leitura leve e que te prende do início ao fim.
Como toda terapia, tem seus dramas, suas crises e sua risadas de si mesma. Ela vai aprendendo nos guiando junto. O que me fez parar e pensar muitas vezes. O que me fez rir de mim também várias vezes. Cat, como eu já disse, é uma típica de nós. Que enxerga apenas o que quer enxergar e não a realidade. E perdi a conta de quantas vezes me peguei rindo sozinha imaginando a cena descrita no livro.




Laura Conrado está de parabéns pela riqueza em detalhes e linguagem cotidiana. Ela conseguiu trazer de maneira super bem humorada todas as mulheres com suas intermináveis inseguranças e dramas. Mulheres que são guerreiras, independentes, inteligentes e lindas, mas que ainda se prendem no mundinho de encontrar o príncipe encantado/cara certo. 




Adorei pegar uma carona nas terapias de Cat e ir descobrindo uma nova perspectiva.

Uma ótima dica de leitura. Pra qualquer idade.




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